As vantagens da partida de Jesus

10/07/2018

Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá. (João 16.7, ARA)

Como poderia convir aos discípulos que Jesus os deixasse? Eles haviam passado três anos maravilhosos em sua companhia. Pensamos neles com inveja. Se eu pudesse ter estado com Jesus! Se eu pudesse tê-lo visto alimentar os famintos, curar os doentes e ressuscitar os mortos! O que Jesus quis dizer?

Bem, os apóstolos experimentaram dois inconvenientes. Primeiro, enquanto Jesus estava com eles na terra, sua presença era localizada. Eles se separavam eventualmente, por exemplo, quando eles estavam no barco e o Mestre, orando no monte. Não podiam desfrutar de comunhão ininterrupta com ele. Então, imaginemos que ele não tivesse partido. Deixe-me atualizar o que Henry Drummond, escritor e evangelista escocês do século 19, comentou sobre o assunto: suponha que Jesus ainda estivesse em Jerusalém. Todos os navios e aviões estariam lotados de peregrinos cristãos, e você estaria em um deles. Com muita dificuldade conseguiria chegar até lá. Todas as estradas estariam congestionadas. Entre você e Jerusalém há uma massa fervilhante de gente. Você quer ir ver Jesus, mas nunca o verá.

Foi para evitar essa frustração que Jesus partiu e enviou o Espírito Santo para assumir o seu lugar. O Espírito Santo universaliza a presença de Jesus e torna-o acessível a todos e em todo lugar.

A segunda desvantagem dos apóstolos foi que, enquanto Jesus estava com eles na terra, sua presença era não apenas local, mas também externa. Ele não podia entrar em suas personalidades e mudá-las de dentro para fora, alcançando a fonte de seus pensamentos, motivações e desejos.

Porém, mais tarde ele poderia fazer isso. Jesus disse: "Pois ele vive com vocês e estará em vocês" (14.17). Assim, o Espírito Santo internaliza a presença de Jesus. Por meio de seu Espírito, Cristo habita em nosso coração e nos transforma à sua imagem. Portanto, é uma grande vantagem para nós que Jesus tenha partido, pois em seu lugar veio o Espírito Santo, que tornou a presença de Jesus não mais local, mas universal; não mais externa, mas interna. O Espírito universaliza e internaliza a presença de Jesus Cristo.

Para saber mais: João 16.5-11

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato

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